Mariposa 2.0

Do outro lado mergulharam uns pés enrugados, deste lado emerge uma braçada poderosa, metamorfoseando o nadador numa nova espécie, situada algures, entre os pássaros e os peixes, deslizando no sopro da brisa à superfície da água. Ao nadar Mariposa, o homem não fala, não ruge e não grita, apenas flutua e mergulha vigorosamente, no silêncio da alma que espera o momento em que o medo se encerra.


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